sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005

Como uma onda no mar

Acabo de ouvir "Como uma onda no mar" dos Polo Norte e logo os neurónios começam a trabalhar (como sempre quando o sono se mistura com a lucidez humana da observação do dia a dia).
Não somos todos como uma onda neste imenso mar, a que se chama humanidade? E embora sejamos semelhantes em alguns aspectos, tal como todas as ondas o são, quando observadas vagamente, também não temos as nossas particularidades, assim como uma onda não é igual à que se segue?
Somos todos constituidos pela mesma matéria, essencialmente água e sal (+ Carbono, Cálcio, Ferro etc.), mas a partir daí é conosco fazer o melhor.
Uns são apenas uma ondulação pequena, sem entusiasmo, que vem e passa sem ninguém dar por ela, um mero acaso da conjugação da gravitação lunar e a rotação terrestre.
Outros já não. São a onda que bate com força contra o paredão, lutam por seus ideais e embora possam quebrar, deixam as suas marcas. E quantas mais baterem contra este muro de intolerância e ignorância, mais este se degradará, até que finalmente se quebre.
Mas ainda há outros, e estas é que são a onda, aquela onda, de que todo surfista sonha uma vez pegar na sua vida. Aquela onda gigante (desculpem a expressão traumatizante), temida mas ao mesmo tempo desafiadora. Cheio de força e vigor. Passa sera recorddade para sempre, continuando a correr nos contos das aventuras de surf nas fogueiraà noite à beira mar.
Como já referi, resta a cada um de nós fazer daquilo que somos, aquilo que queremos ser: Uma onda única no mar.


Alchemist

Sem comentários:

 
Who links to me?