Desta vez caminhamos bem para tempos passados, águas passadas por assim dizer. E nada melhor que as "Águas de Março" com sotaque bem brasileiro. Bem, tem chovido o suficiente, mas este clássico do Bossa Nova de autoria de António Carlos Jobim e interpretação de Elis Regina todos deviam ter pelo menos ouvido uma vez na vida.
Elis Regina: Águas de Março
De facto não sabia, mas fiquei a saber, que a abelha Maia tinha umas tendências politicamente menos correctas. Por isso tenham cuidado...
Bem, continuando numa onda de reflexão e introspeção, apresento um novo clip. Desta vez sobre o compositor/músico Yann Tiersen. Para muitos, infelizmente, este nome não dirá nada, mas se disser que se trata do compositor da banda sónora dos successos "out-of-mass-media" "O Fabuloso destino d'Amelie" e do "Good Bye Lenin", alguns já se recordarão desta melodia.
Tendo como base uma certa "melancolia francesa", que nos evocam Paris no Outono/Inverno, ou memórias felizes de infância, Yann Tiersen consegue ao mesmo tempo guardar dentro desta, uma certa mensagem de esperança, de uma felicidade que novamente há-de voltar, tal como a Primavera se segue ao Inverno.
Os Cd's são bastante bons, melhor aìnda num bom disco de vínil, mas experiência non plus ultra é mesmo um concerto ao Vivo numa plateia pequena, facto que tive a possibilidade de experiênciar. Para todos que despertei a curiosidades, posso aconselhar ir ao próximo concerto dele em Março 2007 na Casa de Artes de V.N. Famalicão.
Yann Tiersen: L'après midi
Mudam-se as épocas, mudam-se os visuais. Assim já era tempo para o meu blog vestir-se com a colecção Outuno/Inverno. Após o "whitesnow" design, bem ao estilo da Apple, segue-se uma temporada, mais elegante, mais decente ao estilo "black is beautiful". Espero que gostem.
Com um tonalidade sonora quente e profunda, com "aromas" a destinos longíquos de canela e chocolate, deixamos-nos esta semana levar para uma viagem relaxante, onde a alma pode flutuar livremente pelas paisagens dos nossos sentimentos. A nossa aeronaveé a nossa fantasia e as nossas lembranças, o nosso pilotos são o duo francês "Deep Forest", que com este "Marta's Song" nos proprocionaram uma mistura equilibrada de sons étnicos com ritmos electrónico do synthesizer, bem contemporâneo. Para os curiosos o idioma em que é cantado é Húngaro e baseia-se numa canção folclórica de uma minoria Húngara da Transilvania. Fala sobre a angústia de uma rapariga, que não consegue envolver a sua cintura 3 vezes com uma banda vermelha. O que signífica que algo estará a acontecer com ela (só digo a new life is to be born).
Deep Forest: Marta's Song
Bem, para este Outuno, tempo de reflexão sobre a Primavera e o Verão passado, nada melhor que um tema, que sugere um pouco mais de reflexão. E nada melhor para isso do, que os AQUA!
Hah!?! Sim, mesmo esses, daquela cançãozita pirosa sobre uma famosa boneca plástica americana (e não falamos da Pam, tá). Para mostrar que também são capaz de compôr temas com conteùdo mais sério, eis aqui o primeiro Mediaclip of the Week:
Aqua: Turn back time
Bem, com o objectivo de manter o meu blog a par das últimas tecnologias, em vez de "apenas" apresentar o "Sound of the week" vou começar a publicar o "Mediaoclip" of the week, graças ao almighty Youtube (propriedade do omnisciente "Google").
Espero que gostem e comentem q.b.
É verdade. O telemóvel toca, toca muitas vezes, vezes sem conta. Toca por vezes nos momentos mais inoportunos, noutros, aguardamos ansiosamente a chamada, que teima a não chegar.
Mas num dia qualquer, num momento inesperado, o telemóvel toca e nada será como antes...
Bem, para mim essa chamada chegou numa noite quente de Julho e desde aì, posso dizer que a minha vida levou um novo impulso. Desde do momento da chamada até ao dia seguinte, tudo se desenrolou tão rápido e ao mesmo tempo de um modo tão sereno e calmo, que até a mim custa acreditar. No entanto sei que aconteceu mesmo.
Posso dizer que na manhã seguinte renasci!
É mesmo assim, pois recebi uma das prendas mais preciosas do mundo, um novo orgão, mais concretamente um novo fígado.
Novo? Novinho em folha, não, pois infelizmente a Biotecnologia aìnda não chegou tão longe, mas está a caminhar para lá. Não posso então dizer em primeiro mão, mas era uma parte de alguém, que nunca conheci, cujo nome nunca pronunciei e de quem não imagino o aspecto. Alguém mais jovem do que eu, do qual os pais decidiram possibilitar a continuação da vida de alguém, facto que o destino não permitiu ao filho seu. Admiro este acto e considero o máximo expoente de amor ao próximo e estarei eternamente grato por esta vida, no sentido mais verdadeiro da palavra.
Para alguns este texto pode parecer exagerado, mas só quem passa pela mesma situação é que pode dizer como é verdadeiramente. Deste modo reflictam e vão ver que estas poucas palavras que tentei exprimir do modo mais simples possível, apenas conseguem exprimir uma pequena parte daquilo que a pessoa sente.
No entanto se me hoje perguntassem: Valeu a pena? Diria:
Valeu a pena, sim!
