quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Técnicamente...O Aborto

Peço desculpa a todos meus leitores, este blog foi intencionado para ser por vezes divertido, por vezes sério, no entanto desta vez vejo-me obrigado a prevenir para os seguintes artigos, pois são capaz de ferir susceptibilidades. Não é o meu modo, quero que continuem a visitar este blog, no entanto entendo que é um dever de informar sobre todos promenores que possam contribuir para um discussão sensata e justa sobre o aborto.

Aborto, técnicamente falando...(I)

Na questão toda sobre o aborto, infelizmente, até hoje, tem sido negligenciada a parte cientifica, o mero acto técnico do aborto. Consultei a página dos "médicos pela escolha" e encontrei informação francamente insatisfatória. De facto refere os vários tipos de aborto, mas não as descreve -na minha opinião- em suficiente pormenor: Talvez receassemm incentivar o aborto clandestino, talvez pretendem manter isto como um tópico de discussão restristo a comunidade médica. Certamente tiveram as melhores intenções, mas quis saber mais e comecei a pesquisar. Numa página alemã abriu-se para mim o completo cenário chocante e conclui a razão para a "superficialidade técnica" da descrição do movimento, eis aqui um pequeno resumo:
...O colo do útero é dilatado por meio de um instrumento adequado de modo a permitir a inserção de um tubo aspirador, semelhante a um endoscópio. Por meio deste aspirador é aspirado a mucosa e o feto em desenvolvimento. Uma vez que
este aspirador possui uma pressão negativa ("força de aspiração) 3-5 vezes a de um aspirador convencional, cabeça e membros são rasgados em pequenos pedaços. Muita vezes cabeça é já e demasido grande para ser directamente aspirada, pelo que é introduzido outro instrumento semelhante a uma pinça para a esmagar. Durante este procedimento, todo o feto não recebeu quaisquer anestesia, embora a ordem médica alemã tenha concluido que uma sensibilidade à dor do feto não possa ser excluìda. Em 20% dos casos torna-se necessário cortar por meio de uma "curette" o corpo, já que a aspiração não é suficiente, sendo os "restos" aspirados. Chamam a isto humano?

Aborto, técnicamente falando...(II)

Certo, existem métodos menos cruéis, medicamentosos, mais "humanos". Mesmo humanos? Ora vejam:
Outro método consiste na alteração da composição do líquido amniótico por meio de uma solução salina concentrada. Já tiverem uma ferida? Deitam sal e obtenham uma simulação da amostra minúscula do que acontece.
O feto é literalmente queimado, corroído por dentro e por fora num processo doloroso que se estende por horas.
Também há outro medicamento, com riscos e efeitos secundários graves para a mãe, em que é provocada a
expulsão do feto do útero. São dados 3 comprimidos de Mifegyne, com uma dose hormonal correspondente a 8000-10000 comprimidos de uma micropilula convencional. Ao 7 dia dá-se o aborto. Por vezes torna-se necessário a administração de um medicamento provocador de contracções, pondo em risco a vida da mãe. O processo do aborto em si é muito doloroso. Como sou homem não me atrevo de falar de dores menstruais, mas como é um processo semelhante as leitoras devem imaginar um exponencial dessa dor. No entanto esta é a parte mais sublime do aborto, a prova terrível é aquando o aparecimento de um corpo com cabeça, braço e pernas. O problema que mulher via como um problema e agora se encontra inanimado diante dela.
Durante este debate todo tem-se de facto falado dos direitos da mulher, após esta descrição não seria necessário discutir os direitos do feto?

Imagens...da realidade

Após a minha alerta acima para o conteùdo chocante destes artigos, quero novamente alertar para estas imagens. Pessoalmente acho muito chocantes e só após reflectir aprofundadamente o Pro e o Contra de as colocar, cheguei à conclusão ser um dever, pois mesmo alertando, escrevendo e falando, só as imagens é que podem incentivar cada um a formar a sua própria opinião, sem influência.
Também informo que não possuo os direitos nestas imagens pelo que coloco o link da qual foram retiradas e peço aos proprietários dos direitos de me contactarem caso desejam que retire as imagens:
www.aktion-leben.de


O feto na 6/7ª semana, alei prevê abortos até à 10ª semana!


Feto abortado por aspiração à 10ª semana. Reparem nos membros triturados.
Entendo que já ultrapassei o limite do suportável, pelo que não publico mais imagens e peço novamente desculpa a todas, mas não posso fechar os olhos à realidade.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Resposta ao Logicamente Sim

Tenho andado a divagar pelos Blogs Pro e Contra e decidi responder ao Blog do Tiago Mendes, comentado no Diário Económico e blogger do "logicamente sim".
Aqui está o texto integeral do comment e espero que concordem, discordem, riem ou chorem, mas pensem e eventualmente comentem:

Quero parabenizar Tiago Mendes por este blog, embora seja a favor do Não, tal como venho a defender no meu blog. No entanto, mesmo sendo do "contra" acho, que esta discussão é importante ser levada, pois só assim é que de facto se levanta o pó desta problemática complicada e chega-se a identificar as verdadeiras razões que levam a uma mulher “querer” abortar.

Considero o "SIM" uma solução, que no fundo apenas é uma solução ilusória, um escape a problemas bem mais profundos da nossa sociedade actual. Referiu um valor marginal de mulheres que efectuariam um aborto de decisão espontânea. No entanto esquece-se de identificar as razões -e espero que venha a reflectir sobre este assunto- da restante maioria das mulheres que efectuem um aborto. Porquê efectuem um aborto? Qual são os motivos que as obrigam a ver o aborto como a melhor solução?

Não tenho a resposta, antes tivesse, pois tornaria este referendo completamente desnecessário, mas como não tenho apenas posso referir algo que reparei, e que aìnda não tenho sido muito discutido:

A problemática todas está a ser focada na mulher, esquecendo-se de tudo restante, mas que de facto tem direitros, deveres e obrigações. Quanto sei, são necessários dois indíviduos para a haver a concepção de um bébé. Então o pai? Não terá obrigações, não terá direitos? Poderá-se desresponsabilizar tão facilmente de uma situação tão complicada, obrigando a mãe acarretar com todos problemas? Há dois pesos e duas medidas? É vergonhoso uma mulher estar grávida e sem homem do mesmo modo que um homem abandonar uma mulher grávida? Ele sofrerá as mesmas discrimações como a mulher? Certamente não, pois tem a vantagem de o facto não se tornar óbvio ao 9º mês. E os direitos? Um homem não terá direito proteger o seu filho/filha mesmo que mãe pretenda abortar? Não terá direitos, porquê? Com certeza sabe melhor que eu, que em qualquer S.A. um accionista que teria 50% das acções teria direito preferencial na aquisição das acções e poderia impor uma providência cautelar evitando que o outro societário tomasse medidas que prejudicariam a empresa. O nosso estado sabe salvaguardar bem direitos do ambito económico, mas parece falhar no direito humano. No gesto que infelizmente têm repetido ao longo de toda a sua história não tem procurado a solução mais adequada, mas sim a mais fácil para os seus governos: Ou se atira com o dinheiro para cima dos problemas, ou se altera o enquadramente legal, de modo a que a populção não incomoda mais. Não tenta chegar ao verdadeiro cerne da questão –pois levantaria mais questões- não toma o tempo necessário par reflectir, pois o calendário eleitoral não o permite -e em breve há novas eleições.

A sociedade em geral, não parece querer ver os verdadeiros problemas, antes prefere oferecer um solução fácil, discreta e barata (pois do ponto de vista económico de facto o é) e não se preocupar com as verdadeiras razões. Numa aparente moralidade, diz “Não” ao aborto, noutra num passo precipitado de querer manter passo com a restante Europa desenvolvida diz “Sim”. Ambas decisões são erradas quando são feitos por essas mesmas razões. Não podemos dizer “Não” por a nossa moral cristã dizar que devemos proteger a vida e no próximo momento tornar essa vida uma razão de discriminação. Devemos proteger a vida sim, é o mínimo que qualquer ser humano pode fazer, mas também devemos deixar de aproveitar essa vida como razão para julgar ou discrimnar. Mas também não devemos dizer “Sim”, num simples gesto resignativo, pelo facto de o estado proibir, mas todos o fazerem. Não podemos apresentar uma solução falsa, por ser cómoda para a maioria, ao mesmo tempo que desresponsbiliza, os progenitores e o estado das suas responsabilidades. Também devemos deixar de querer copiar os nosso vizinhos, ora o modelo Sueco ora o modelo Espanhol, um pouco de menos atenção e estaria a pensar em carros. Cada caso é um caso e uma solução boa para um, é uma solução terrível para outro. Temos recuperar a nossa coragem antiga, de oferecer novos mundos ao mundo, de oferecer novas soluções, novos métodos de abordagem.

Terminando esta resposta mais longa que pretendida, e considerando a data demasiado breve, apenas apelo a não tomar decisões precipitadas, é urgente agir, mas tomar decisões erradas apenas piora o problema. Votem, mas votem sensatamente.


quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Seriam capaz?

Na polémica toda à volta do aborto os favorizadores do SIM, falam tanto dos direitos da mulher, mas parecem querer esquecer que uma vida está em causa. Podem argumentar que aìnda não se trata de um ser humano, mas pensem bem, pois seriam capaz do seguinte:
Para, por meio que sejam, triturar, perfurar ou químicamente corrodir, um coração, um peça vital, simbolo de vida e de amor?
Seriam capaz de destruir, esmagar, arrancar ou queimar, um cerébro, sede no nosso ser, da nossa personalidade. Um cerébro que talvez encontrará a cura para tantas doenças e problema, cancro, HIV, conflitos mundiais?
Não seriam? Então saibam os seguintes factos:
Aos 18 dias o coração começa a bater, nota-se um orgão no seu estado mais básico a pulsar, a iniciar a sua dança vital que só no último momento terminará! Um coração que um dia vai amar, vai bater de alegria, de tristeza, simplesmente vai bater e permitir a vida de quem amamos?
Às 6 semanas o cerébro ja apresenta sinais eléctricos mensuráveis por EEG, formam-se a base para uma personalidade, para um ser completo, para um pessoa que talvez nos dará respostas a tantas questões?
Não são capaz, certamente não, então:
Porquê votam Sim?
Porque negam a vida?
VOTEM NÃO!

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Pagar para matar?

Queria dar a resposta ao meu colega do penso-logo-resisto.blogspot.com sobre a afirmação do Sr. Ministro da Saùde de que os aborto seriam realizados por hospitais públicos e pagos pelo Sistema Nacional de Saùde.
O que a nossa constituição definiu, é que que o estado vê como sua função fornecer cuidados de saùde tendencialmente gratuitos. Até aqui concordo plenamente, acho que o direito à saùde é um dos direitos mais fundamentais de qualquer ser humano e por isso é justo que todos cidadãos contribuem, mesmo sendo felizardos de o nunca necessitarem. Até aqui então não haveria qualquer polémica, pois já hoje abortos são financiados e realizados em hospitais públicos. No entanto esses abortos são realizados, enquadrados na lei em vigor, por motivos de haver malformações graves do feto, de risco de vida para a mãe ou por ter sido vitima de uma violação, ou seja enquadram-se num cenário em que a grávida se encontra perante um situação cuja não provocou deliberadamente. Abortos como os movimentos do "sim", que resultam por razões diversas, lapsos na contracepção, acidentes, ou gravidezes que por alteraçõe das circumstâncias se tornam inconvenientes, para este caso não vejo razão ter que contribuir e desviar recursos escasos e importantos.
Claro que do ponto de vista económico é muito mais fácil pagar do herário público um aborto, do que manter por vezes durante anos uma criança em instituições, mas prefiro pagar para que possa viver, do que financiar que uma criança padeça por caso do erro de dois adultos.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Let's start the Party 2007

Espero que tenham entrado bem em 2007 e que este Ano prometa muitas oportunidades e a capacidade de as reconhecer! Tenham saùde, paz de espirito e muita energia...
Finalmente a todos um bom 2007!

 
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