quarta-feira, 22 de março de 2006

Novidades

Como certamente ja repararam hoje aventurei-me em html, fazendo um ligeiro restyling do meu blog.
A partir de agora é possível verificar ao vivo e em directo a hora através do magnífico relógio analógico que se encontra no sidebar do meu blog.
Espero que gostem e certamente de futuro irão verificar mais novidades, aqui, no vosso blog favorito (lol).

terça-feira, 21 de março de 2006

Eu tenho dois amores

O mau tempo em breve irá acabar, espero eu, e logo logo o céu azul voltará. Com esse bom tempo também volta a vontade de fazer actividades ao ar livre, tal como fotografar. Acontece que sempre gostei da arte de congelar uma imagem do mundo real, facto que leva que tenha muitas fotografias, e que na maioria delas eu não esteja presente, já que me encontre sempre do lado errado (quer dizer oposto) da objectiva.
No entanto o processo de comprar um filme, tirar fotografias, levar para revelar, ter que esperar e depois finalmente chegar à conclusão que a imagem não se saiu como imaginava, começou a tornar-se demasiado penoso. Deste modo após um estudo sócio-económico aprofundado (ou seja verificar o saldo na conta bancária e os compromissos financeiros), decidi lançar uma OPA a uma máquina fotográfica digital. Ainda não tomei uma decisão difinitiva sobre quais máquina a adquirir, mas excluí desde logo uma SLR digital, por ser demasiada pesada e complicada. Por enquanto basta-me a minha SLR análoga. Quando começar a fotografar a Gisele Buendchen, poderei pensar nesse tipo de máquina, ou talvez pensar em outras coisas... (mau mau mau ;-))
Mas voltando ao assunto, consultei vários sites em várias linguas, de vários gurus e pesudogurus da fotografia e quanto mais lia, mais confuso ficava. As intermináveis siglas e designações dos modelos pareciam uma Babilónia da era moderna. No entanto lentamente começaram a cristalizar-se dois modelos no horizonte da panoplia de escolha do mercado capitalista. O mais provável vai ser, que a decisão final não vai ser uma decisão racional, mas antes uma questão de intuição masculina. Assim as duas eleitas são (como não podia ser de outra maneira) duas máquinas diabólicas nipónicas: SONY DSC T9 ou CANON Powershot A620.
Uma (SONY) prima pela elegância como não podia ser melhor, um sonho em aluminio verdadeiro, compacta quanto basta para caber em qualquer bolso, com uma optica de fabricante de renome alemão e estabilizador duplo.
A outra (CANON) apresenta dimensões mais avantajadas, menos compactas, também em aluminio, mas maioritariamente de plástico. No entanto apresenta um maior leque de funcionalidades, entre outras maior opções manuais, que são garantia para muitos anos a aumentar as minhas capacidades de fotografo. Demonstra também uma maior qualidade óptica e possui como gadget especial o visor manual e o ecrã posicionável em várias posições.
Já tive a oportunidade de dar uma vista de olhos, mas infelizmente as máquinas em exposição não estão carregadas, pelo que não permitem uma maior exploração.
Tal como já tinha dito, a decisão final muito provávelmente irá ser uma questão de emoção e não de razão, mas quem sabe se não entrará uma terceira para a corrida e me conquistará o coração digital?
Entreranto terei ainda muitas dores de cabeça e darei notícias da evolução deste parto materialista dificil.

sexta-feira, 17 de março de 2006

Banalidades

Bem, entendi que hoje é novamente tempo para actualizar o meu blog e lançar uma nova blogo-homilía semanal. Hoje não vou falar nem de politica, nem de OPA's e contra-Opa's e contra-contra OPA's, mas de algo mais próximo da vida real de um mero mortal, não-pertencente a qualquer quadro administrativo de uma grande empresa.
Certamente aqueles, que já tiveram a feliz ocasião de contactar com pessoas de outras nações, ou que pelo menos nasceram e viveram num país diferente do nosso (incluindo eu), repararam no facto, que existem modos completamente diferentes de lidar com situações banais do quotidiano. Essa diferença de reacção cristaliza-se especialmente aquando eles ou elas nos recontam o que fizeram durante o dia.
Assim um alemão, que acaba de escapar a queda de um meteorito sobre a sua cabeça (acontecimento com uma probabilidade quase nula), é capaz de responder: "Nada de especial" e apenas quando questionado mais profundamente, é que contará mais alguns pequenos detalhes, mas de uma forma tão enfadonha, que logo logo perdemos qualquer interesse no conteúdo da sua conversa.
Numa situação diagonalmente oposta, encontra-se o estilo dos americanos, ou melhor das americanas, de relatar uma passagem da sua vida. Mesmo a banalidade de ir comprar um jornal ao quiosque, pode transformar a narração do dito "american" num filme de suspense, na qual nos apenas falta um balde XXL de pipocas com a respectiva Coke, tão agarrados estaremos. Aliás é esse o segredo, que consegue transformar séries como "Allie McBeal" (uma pseudo-advogada anoréxica e narcoléptica que por cima tem o hábito de frequentar casas de banho colectivas e não separadas por sexos) ou "Sex and the City" (4 amigas de classe média alta, prestes tornarem-se pré-"tias", que contam a suas fantasias sexuais antes que lhes chegue a menopausa ou tenham dormido com todos individuos masculinos heterosexuais de Manhattan).
E nós, portugueses, sofrendo da nossa posição periférica na Europa, como o nosso país se encontrasse à mesma longitude como a Groenelândia, como somos nós? Na minha modesta opinião, não estamos apenas geograficamente a meio do caminho (mais ou menos) entre a Alemanha e os States, como também nessa questão de lidar com a realidade, encontramos-nos a meio termo. Não somos tão exagerados como os americanos, mas também não tão racionalmente modestos como os nossos amigos germanicos. Eu diria que o/a português/a tem a tendência de tornar o acontecimento numa experiência colectiva, muitas vezes divertida e motivo para reforçar os laços de amizade. Expressões como "nós até pensamos" ou "depois fomos", visam reforçar a colectividade da situação. É também frequente observar o apoio da parte narrativa por meio de expressões faciais ou mesmo gestos de mãos, de modo a tornar o acontecido ainda mais vivo para a presente audiência.
Calro, que nem todos concordarão com a minha opinião, mas estarei grato por qualquer sugestão ou comentário, de modo que também eu possa alargar o meu horizonte.

sábado, 4 de março de 2006

Chilling out!

Bem, embora este seja um moemento pessoal, só e somente meu, vou partilhar convosco o que vou fazer.
Lá fora chove e está frio, eu diria mesmo que até caiu saraiva, mas confesso que adoro este tempo, desde que não dure mais que 2 dias consecutivos e que não tenha de fazer nada lá fora.
Nada melhor agora que se dedicar intensivamente a umas horas de "dolce fare niente". Enroscar-se num cobertor bem acolhedor, talvez até com a companhia de uma botija de água quente (na falta de alternativas melhores ;-) ) e fazer o que mais apetece. Que tal ler um bom livro, de preferência um com ambientes hibernais, cheio de suspense, ou então um que nos recorde o maravilhoso sol do verão passado, com momentos saborosos de perfumes de manga, papaia e mel. Ou melhor ainda pegar no meu iPod mini e ouvir uns bons "songs", levando-nos a uma outra dimensão de trance ou então de club. Também não seria má ideia ouvir um pouco de jazz, de preferência de mp3's garavados a partir de discos vinilicos, com aquele inconfundível estalar, acompanhado pelo omnipreenchente "aroma auditivo" da chuva. Ou finalmente ver um filme velho, daqueles que já vimos n de vezes, mas do qual nunca ficamos fartos, porque sempre o adoramos ver.
E como os sentidos são cinco, resta consolar o olfacto e o sabor, com um gostoso chocolate quente, bem espesso e sobrecarregado em calorias, que logo logo se vão manifestar sob a forma de pneus.

Bem, não digam que não vos inspirei, resta-me ir buscar o cobertor, escolher um livro...

 
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