terça-feira, 21 de março de 2006

Eu tenho dois amores

O mau tempo em breve irá acabar, espero eu, e logo logo o céu azul voltará. Com esse bom tempo também volta a vontade de fazer actividades ao ar livre, tal como fotografar. Acontece que sempre gostei da arte de congelar uma imagem do mundo real, facto que leva que tenha muitas fotografias, e que na maioria delas eu não esteja presente, já que me encontre sempre do lado errado (quer dizer oposto) da objectiva.
No entanto o processo de comprar um filme, tirar fotografias, levar para revelar, ter que esperar e depois finalmente chegar à conclusão que a imagem não se saiu como imaginava, começou a tornar-se demasiado penoso. Deste modo após um estudo sócio-económico aprofundado (ou seja verificar o saldo na conta bancária e os compromissos financeiros), decidi lançar uma OPA a uma máquina fotográfica digital. Ainda não tomei uma decisão difinitiva sobre quais máquina a adquirir, mas excluí desde logo uma SLR digital, por ser demasiada pesada e complicada. Por enquanto basta-me a minha SLR análoga. Quando começar a fotografar a Gisele Buendchen, poderei pensar nesse tipo de máquina, ou talvez pensar em outras coisas... (mau mau mau ;-))
Mas voltando ao assunto, consultei vários sites em várias linguas, de vários gurus e pesudogurus da fotografia e quanto mais lia, mais confuso ficava. As intermináveis siglas e designações dos modelos pareciam uma Babilónia da era moderna. No entanto lentamente começaram a cristalizar-se dois modelos no horizonte da panoplia de escolha do mercado capitalista. O mais provável vai ser, que a decisão final não vai ser uma decisão racional, mas antes uma questão de intuição masculina. Assim as duas eleitas são (como não podia ser de outra maneira) duas máquinas diabólicas nipónicas: SONY DSC T9 ou CANON Powershot A620.
Uma (SONY) prima pela elegância como não podia ser melhor, um sonho em aluminio verdadeiro, compacta quanto basta para caber em qualquer bolso, com uma optica de fabricante de renome alemão e estabilizador duplo.
A outra (CANON) apresenta dimensões mais avantajadas, menos compactas, também em aluminio, mas maioritariamente de plástico. No entanto apresenta um maior leque de funcionalidades, entre outras maior opções manuais, que são garantia para muitos anos a aumentar as minhas capacidades de fotografo. Demonstra também uma maior qualidade óptica e possui como gadget especial o visor manual e o ecrã posicionável em várias posições.
Já tive a oportunidade de dar uma vista de olhos, mas infelizmente as máquinas em exposição não estão carregadas, pelo que não permitem uma maior exploração.
Tal como já tinha dito, a decisão final muito provávelmente irá ser uma questão de emoção e não de razão, mas quem sabe se não entrará uma terceira para a corrida e me conquistará o coração digital?
Entreranto terei ainda muitas dores de cabeça e darei notícias da evolução deste parto materialista dificil.

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