quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Aborto, técnicamente falando...(II)

Certo, existem métodos menos cruéis, medicamentosos, mais "humanos". Mesmo humanos? Ora vejam:
Outro método consiste na alteração da composição do líquido amniótico por meio de uma solução salina concentrada. Já tiverem uma ferida? Deitam sal e obtenham uma simulação da amostra minúscula do que acontece.
O feto é literalmente queimado, corroído por dentro e por fora num processo doloroso que se estende por horas.
Também há outro medicamento, com riscos e efeitos secundários graves para a mãe, em que é provocada a
expulsão do feto do útero. São dados 3 comprimidos de Mifegyne, com uma dose hormonal correspondente a 8000-10000 comprimidos de uma micropilula convencional. Ao 7 dia dá-se o aborto. Por vezes torna-se necessário a administração de um medicamento provocador de contracções, pondo em risco a vida da mãe. O processo do aborto em si é muito doloroso. Como sou homem não me atrevo de falar de dores menstruais, mas como é um processo semelhante as leitoras devem imaginar um exponencial dessa dor. No entanto esta é a parte mais sublime do aborto, a prova terrível é aquando o aparecimento de um corpo com cabeça, braço e pernas. O problema que mulher via como um problema e agora se encontra inanimado diante dela.
Durante este debate todo tem-se de facto falado dos direitos da mulher, após esta descrição não seria necessário discutir os direitos do feto?

1 comentário:

Carlos disse...

concordo com a tua frase final. E é nesse termo que eu sempre discuti o aborto. O dilema está precisamente no feto e no seu chamado direito á vida. O direito da mulher para mim é irrelevante pois se o aborto é moral então deve ser legal em qualquer circunstancia... não é o direito da mulher q está em causa.

 
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